Você conhece a Opala?

A Opala, cujo nome tem origem no termo sânscrito “upala”, que significa “pedra preciosa”, é uma das gemas que mais despertaram admiração ao longo da história. Seu brilho e jogo de cores cativantes encantam e hipnotizam aqueles que a admiram, tornando-a uma pedra de rara beleza e mistério. 

Em Pedro II, cidade do Piauí conhecida como a “Terra da Opala” estão localizadas algumas das principais minas produtoras de opala preciosa. As opalas de Pedro II se destacam entre as melhores do mundo devido às suas características únicas, como o baixo teor de H₂O, uma dureza elevada e uma notável resistência às variações de temperatura. O seu jogo de cores as tornam um verdadeiro tesouro gemológico. Elas se destacam pela luminosidade translúcida e pelo brilho vibrante, características quase exclusivas da região.

Além das opalas preciosas encontradas no Piauí e na Austrália, existem outras variedades de opalas que não possuem esse mesmo fenômeno. A opala de fogo, por exemplo, é muito valorizada no México e é reconhecida por suas intensas cores quentes, como vermelho, laranja e amarelo. Embora seja uma pedra impressionante, ela não apresenta o efeito iridescente típico das opalas preciosas. A opala negra, uma das mais famosas da Austrália, possui um fundo escuro que realça as cores, mas sem a dinâmica de reflexos que caracteriza outras variedades. Também há as opalas verde, azul e amarela, que, apesar de suas cores vibrantes, não apresentam o mesmo espectro de tons refletidos.

Agora vamos conhecer os tipos de pedras usadas em nossas joias:

Opala Extra ou Nobre

A Opala Extra é a variedade mais famosa e altamente valorizada das opalas. Ela é conhecida pelo seu jogo de cores, que pode incluir todas as cores do arco-íris. Esse fenômeno ocorre devido à difração da luz nas minúsculas esferas de sílica que compõem a opala. Esse efeito cria um brilho iridescente (furta-cor) que a torna uma pedra extremamente desejada, especialmente para joias de luxo. 

Opala Doublet

A Opala Doublet é uma opala composta por duas camadas. Uma camada de opala é combinada com uma base de diabásio, que é uma rocha escura encontrada nas minas de opala. Essa técnica de lapidação proporciona o maior aproveitamento da pedra, pois aumenta a espessura para a produção das joias e ressalta o jogo de cores natural da pedra. 

 Mosaico de Opala

O Mosaico de Opala é uma peça feita de pequenos fragmentos de opala que são cortados e agrupados em um padrão, como um mosaico. Esses fragmentos podem ser de diferentes cores e formas, criando um efeito visual interessante e único. Essa técnica é geralmente usada para criar peças de joias exclusivas, combinando as cores vibrantes da opala com a criatividade do design. É uma forma de aproveitar os fragmentos que, individualmente, não teriam tamanho suficiente para as joias, mas que, juntos, formam algo impressionante. 

Opala Matriz

A Opala Matriz é uma opala que ainda está unida à rocha ou ao material em que foi formada, o que dá à pedra um fundo natural. Nesse tipo de opala, o jogo de cores aparece na superfície da matriz ou rocha, criando um contraste entre o fundo e as cores da opala. As opalas matriz podem ter uma aparência muito única e, dependendo da qualidade e do padrão das cores, também podem ser bastante valorizadas. 

Opala Leitosa

A Opala Leitosa é um tipo de opala caracterizado por sua aparência sólida ou leitosa, com um brilho suave e uma translucidez ligeiramente nublada. Embora o jogo de cores não seja tão intenso como em uma opala extra ou nobre, a opala leitosa ainda possui beleza devido à sua aparência suave e sua tonalidade. Ela é mais comum e tem um valor menor em comparação com as opalas extras ou nobres, mas ainda é apreciada por sua aparência única, especialmente quando usada em designs mais simples e delicados. 

Agora que você conhece um pouco mais sobre as opalas, que tal escolher sua joia e levar um pedacinho precioso do Piauí com você?